domingo, janeiro 16, 2005

A história


Pagu Posted by Hello

Este post é totalmente dedicado a May

Tô transformando este blog num espaço um tanto didático, que no popular é o mesmo que chato, mas tudo bem. Hoje vou falar um pouco sobre Patrícia Galvão, mais conhecida como "Pagu" - uma mulher que merece muitas homenagens. Por achar que a minha página anda meio sem fotos resolvi iniciar com a imagem da homenageada.
Eu adotei "Pagu" como uma espécie de pseudônimo e desde então a pergunta que mais ouço é "que é isso?".
Em primeiro lugar quero admitir fui um tanto audaz ao adotar este apelido. Não chego nem aos pés desta mulher, entretanto, me identifico e expresso profunda admiração a ela.
Pagu surgiu durante a segunda fase modernista. Era escritora, colaboradora da Revista de Antropofagia de Oswald de Andrade. Feminista, ativista política, marxista... e outros tantos adjetivos. Vou tentar uma breve descrição (da escritora, conclusões sobre o aspecto físico, que aqui não tem relevância, tirem vocês mesmos!).
Seus textos apresentavam um estilo humorístico parodial, que era uma marca do movimento, mesclado à crítica social e política. Foi a primeira brasileira a ser presa por motivos políticos.
Como feminista, não pregava a inversão de papéis entre homem e mulher - muito embora, convenhamos, esta às vezes parece ser a paga mais justa por mais de três mil anos de subestimação - mas sim um mundo igualitário. Para tal buscou embasamento na teoria marxista. Pagu conferia a mesma importância a luta pela igualdade dos sexos que ao confronto burguesia x proletariado.
Sobre a vida pessoal eu não falo. Na verdade, pouco importa quantos filhos teve, de quem foi amante... O importante é que ela prova que uma feminista não é uma mocréia ressentida, mas sim uma mulher que conhece seus direitos e acredita no seu potencial.
Pagu pra mim sempre soou como uma idéia abstrata, tal qual uma deusa. Era uma mulher muito a frente de seu tempo, por isso acho audácia de minha parte me apossar assim de seu nome.

3 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Obrigada pela homenagem Kátia. Hoje foi um dia assim, eu - feminista - elas, machista.
Não sou o tipo de mulher q vai passar a vida esquentando a barriga no fogão e esfriando na pia. Não aceito esse destino para mim. Não aceito esse fardo q querem me incumbir. Sou mais eu. Sou mais a minha inteligência! E sei q não vou deixar d ser uma boa dona de casa, uma boa "esposa", pelo fato d eu não limpar o vitrô com uma escova de dente... Louvada seja a princesa Isabel que aboliu a escravidão! Essa servidão dos infernos!!! Bah! to revoltada hoje... mas vou parando por aqui, para deixar espaço para seus outros fãs escreverem também...
Ah... hj encontrei um texto do LFV, perfeito para este caso... me lembre de te mostrar... Bjus ......May

8:23 PM  
Anonymous Anônimo said...

"Não sou freia, nem sou puta!!!!
Pq nem toda feiticeira é corcunda...
nem toda brasileira é bunda!!!!
Meu peito não é d silicone!!!
Sou mais macho q muito homem..."

Enfim...

"Não sou atriz, modelo, dançarina...
meu buraco... é mais em cima!!!"

Bjs!!!!!

D@ni

3:48 PM  
Anonymous Anônimo said...

Isso continua bom demais! Beijos!
Alessandro Zuza

10:30 AM  

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