terça-feira, dezembro 13, 2005

Resposta





"Que a morte das coisas que eu acredito, não cale a minha voz, porque metade de mim é grito e a outra metade silêncio."


O que sobrou de tudo?
O que restou para mim?
Nem a sombra da Lua.
Nem o consolo das ruas.

O que parece novo?
Onde se chega assim?
O tilintar da flautas.
O vaivém das valsas.

E quem recebe as preces?
É quem desvenda o medo?
O coração da santa
O pulsar das mantras.

É mãe, pai ou filho?
Mulher, homem ou dragão?
A marca do M na palma.
A ampulheta da alma.

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Ainda bem q a mono terminou, e os poemas voltaram...
NÓS devemos e vamos ser felizes amiga...
bjos

to morrendo de sardadi...

8:48 AM  

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